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(((entre_parenteses)))

(parte da minha vida (e de meus pensamentos mais profundos) frases desconexas (como se eu (algum dia) houvesse sido altamente coerente) e mais(...))

{a vida sem musica é um equivoco}
nietzche

środa, lipca 30, 2003

o que dá uma bactéria em casa o dia todo...
...e as pulgas 

eu não podia, não podia
mas não é que havia proibição
não podia por não querer

como se pode o que não se quer
sem querer não se faz, tenta
dormir de tarde com criançada gritando:
não pode, mas porque não quer.

qual como querer sem poder

de tanto trabalho, coitado,
acabou trabalhando até morrer
mas nem morreu porque quis
também foi assassinato

_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-

o silêncio come

- beijinho...
- só se for de côco!
- um só.
- panela cheia, faça lá.
- beijinho?
- de côco!
- mas só tem banheiro aqui.
- inventa cozinha ou nasce branquela.
- promete que o tempo deixa trazer o beijinho antes de nascer?
- dois meses. ou ela nasce branca.
- ...
- e tem que ser na panela, cheia! feito por ti...
- mas eu não...
- nasce branca!
ele demorou 3h e a mulher estava na maternidade com a bambina, preta preta. o loirasso olhou pro bambino albino para explicar:
- era brigadeiro...

_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-

tu-tchi tu-txhi tu-tchi tu-thxi...

lalalá . la . lá...

tututu-xi

tu-tchi tu-txhi tu-tchi tu-thxi...

lalalá . la . lá...

tututu-xi

ahn... skeshi suro vai avo... jusso vai lai bai...

tu-tsi-tu-tsi-tu-tsi... prego... ai!

não brinco mais.

_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-

sabe as coisas mais lindas
que tem nas minhas poesias
são as suas entre elas

os versos e as pernas
versadas nessa cama
escritos na janela

do teclado pr'o rato
o gato observando
os versos se multiplicam
sem nexo

seu sentido nunca meu
o meu que se perdeu
agora fica nosso

mas só quando estamos juntos

said and done Unknown  # 3:23 PM 0 comments

1994 

hoje ele será julgado. sua culpa não é segredo. ninguém perdoaria. ela perdoou.
hoje ele será julgado. eu gostaria de olhar em seus olhos e ver suas algemas. as crianças não mereceram o que tiveram. mas elas ainda assim o amam.
hoje ele será julgado. com todos sabendo da verdade: apenas uma testemunha. ela nem a conhecia direito.
hoje ele será julgado. é estranho como isto me incomoda. penso se poderia falar e beijar-lhe o rosto e ver seu sorriso.
hoje ele será julgado. sozinha em casa procurar os vestígios do passado. ela, linda. ela, deitada, ela, morta. o colchão cheio de sangue. o colchão destruído.
hoje ele será julgado. é dia 30 de julho de 2003.

said and done Unknown  # 11:09 AM 0 comments

wtorek, lipca 22, 2003

(veríssimo) 

hey you,
out there in the cold,
getting lonely, getting old,
can you feel me?
hey you,
standing in the aisles,
with itchy feet and fading smile,
can you feel me?
hey you,
don't help them to bury the light.
don't give in without a fight.
hey you,
out there on your own,
sitting naked by the phone,
would you touch me?
hey you,
with your ear against the wall,
waiting for someone to call out,
would you touch me?
hey you,
would you help me to carry the stone?
open your heart, I'm coming home.
but it was only fantasy.
the wall was too high, as you can see.
no matter how he tried he could not break free.
and the worms ate into his brain.
hey you,
out there on the road,
always doing what you're told,
can you help me?
hey you,
out there beyond the wall,
breaking bottles in the hall,
can you help me?
hey you,
don't tell me there's no hope at all.
together we stand, divided we fall.

(hey you - pink floyd - dream theater live version)


"- você já tem meu corpo e minha alma e ainda quer minha biografia? que intimidades são essas?
- quero amar tudo sobre você. quero amar o seu retrospecto. o seu currículo. sua vida pregressa. sua história clínica. seus antecedntes criminais. sua ficha no spc. seus boletins da escola. quero amar você desde as primeiras fraldas!
(...)
- depois você vai me esquartejar e procurar a minha explicação.
- não, você é que vai me enterrar."

said and done Unknown  # 7:46 PM 0 comments

środa, lipca 16, 2003

férias 

aproveitando-a aqui também vou dar umas férias. nao só do blog, como de blogs e de internet e de computadores.

«tem uma porção de coisas novas para ver e eu não posso ficar aí parado» (ou algo parecido com isso)

nossa, raul. há muito que não ouço nada dele. tenho resumido à moonspell, paradise lost e anathema com algumas pitadas de flowing tears e para agitar um pouco às vezes um dream theater. ou seja/resumindo: nada brazuca. mas eu gosto... bom nào estou aqui para divagar. sinto muito. estou baixando as grades mas deixo a vitrine a mostra. podem olhar. por favor, não quebrem os vidros...

said and done Unknown  # 3:53 AM 0 comments

sobota, lipca 12, 2003

fim-de-semana 

assim, ligados por tracinhos.

pode ser que depois deste findie apareçam alguns novos poemitchas e contos... provavelmente haverá um conto mórbido sobre minha mais recente experiência.

tudo é cinzas. nada vive. é tempo de morte e de morrer... vamos para um lugar mais calmo que eu te conto tudo. posso te matar? eu só queria que você pudesse sentir a lâmina na sua pele. é bom. agora deixemo-na no peito, assim. logo ela começa a enferrujar, mas você não estará mais aqui para sentir como isso é bom. estive abandonado por milênios, foi bom você chegar tão perto; pena que não posso deixar você escapar, agora. sabe que seria bem divertido te levar para o lugar de onde vim. seria atrativo por alguns séculos. a atração. mas não. seria cobiçado. então deixo que fique com a minha lâmina em seu peito. não tente tirá-la, suas chances de se agarrar à sua vida seriam menores; ela esguicharia para fora de você então seriam menores. as chances e a vida. ferido. não tem mais como escapar dessa condição. mas ainda pode controlar a gravidade do ferimento. não está envenenada, não precisa me olhar assim. uso meios limpos; não me culpe se seus olhos não enxergaram lâmina tão brilhante, mas ela nunca esteve escondida. não há maneira de provar como foi o passado, porém pode ficar atento ao futuro. antes primeio precisa sobreviver à lâmina. dói, eu sei. mas a dor é prazerosa. pode fechar os olhos, não fareimasi nada além do que já fiz. deixe que eu arrume estas cobertas. deite-se confortavelmente. eu apoiarei sua cabeça mais baixa, assim terá alguns momentos a mais de consciência. não quero falar sozinho, muito tempo já fiquei assim. as pedras não sãou a melhor companhia, nem a imensidão do céu ou os ventos com toda a sua força, não. nada pode ser comparado com um interlocutor que nos escute. por mais que ele esteja calado. isso é bom porque não quero ser contestado, apenas ouvido. entendido eu nunca fui; creio que seria demais pedir que entendesse essas minhas. acho que entende, sim. mas não quer entender. tem medo. porque entender significa admitir que não pode vir comigo. e de que adianta entender e não poder continuar? não adiantaria nada, para você. para mim, o simples fato de ser entendido muda muita coisa. não adianta apenas escutar e guardar as palavras que uso em uma caixinha arrumada. tem que saber porque cada uma delas estavam lá e qual os possiveis significados e erros que elas têm. e os erros são para serem percebidos e não corrigidos. ainda vive? porque quando não mais assim estiver, me calarei. passarei por mais alguns séculos em silêncio, esperando outro alguém que se aproxime tanto quanto você teve coragem. não sei quanto tempo ainda aguento, não deve ser muito. quando você se for eu gostaria que lembrasse que não há ódio. não há sentimento depreciativo algum. apenas desejo e obsessão. é a minha proteção. isso tudo. você descobriu algumas falhas e chegou ao centro onde encontrou isso que sou. decepcionado? todos se decepcionam. não é o único. é o primeiro que não deixo sair. não posso sair daqui; pegaria carona. restam poucos segundos. um último gesto e o selo destas palavras. o beijo.


said and done Unknown  # 1:35 AM 0 comments

środa, lipca 09, 2003

exagero? 

pense o que quiser
faça o que for preciso
que eu continuo com meu sentimentalismo
barato

«it's all about you not me»

said and done Unknown  # 10:52 PM 0 comments

destruição 

apenas isso. vontade de destruição. raiva. ira. mais um dos pecados capitais. acho que me livro apenas da avareza. não sei todos os 7 de cór. se bem que. se pensar de uma maneira mais ampla: essa minha ira está diretamente relacionada com um bacterium avarento. claro! não material, porém, avarento.

sim. um sentimento tão auto-destrutivo assim como este que guardo comigo não pode ser bom, certo? errado (apenas porque sempre erro). para uns serve muito bem. mas eu não sei vestir essa camisa, está amarrotada demais.

"a alegria que vem da tristeza de se saber mulher... feita apenas para amar, para viver pelo seu amor e ser só perdão" - e eu ainca gosto desse cara! um boêmio, machista, velhaco, argh! mas escrevia belamente. infelizmente alguns dos escritos que mais gosto não poderia dizer o mesmo do escritor. por que não poderia se fazer o inverso? simplesmente pelo fato de bacterium aqui não ser atraído por pessoas, mas por suas idéias e ideais. porém isso continua não justificando alguns pontos. deixemo-os de lado; não importam tanto.

ideais. conheço algumas pessoas que os têm bem diferente. sou bem afastado delas, apesar de adorar algumas delas.

tenho um romance secreto com uma tartaruga de pelúcia. não, nada de masturbação com bichinhos, seus depravados! apenas um romance carinhoso e solidário. ela passa dias e noites esperando que eu volte de seja-lá-onde-for e não repele meus abraços ou apelos. até mesmo porque é de pelúcia, como poderia uma tartaruga de pelúcia repelir alguém? (creio que ela falaria agora: sai daqui, oh chato, me solta!)

pronto. ele não está mais aqui. solitário mais uma vez. alguém aí está disposto a conversar? eu estou... me sentindo... tão só... queria lembrar como era pensar em suicídio...


nota: não colocar ~ nos títulos.

said and done Unknown  # 10:34 PM 0 comments

poniedziałek, lipca 07, 2003

devo parar de chorar? não creio. esse choro não é visto, é interno... 

devo também ter mais coragem e temer menos as pessoas. sim, temo-as. temo as pessoas e o que seus pensamentos podem causar em mim, mais precisamente as pessoas que admiro e as quais despertam o meu interesse e que eu gostaria que isso fosse recíproco. porém, raramente gosto de pessoas de fácil convívio. tenho um certo prazer em ser rejeitada pelas pessoas que admiro, acho, porque admiro muito aquelas que têm essa tendencia em reijeitar qualquer aproximação. eu mesma seria uma destas, não fosse a minha curiosidade para com à raça humana. saber o que se pensa. sugar cada pedaço das pessoas para poder criar estórias com elas. estórias que se queimam sem sequer serem escritas, rejeitadas no berço como criança defeituosa, pelo simples fato de não poder ser originalmente perfeita. então fico assim. temo a aproximação por ela requerer de imediato uma rejeição, e sempre uma reaproximação é mais demorada que a primeira.

said and done Unknown  # 8:51 PM 0 comments

how to die on 2 seconds... 

só eu que gosto assim do meu jeito.
e quem se importaria a mais com isso?
o meu jeito é assim: todo e só meu
nem à quem meu jeito eu dei soube
como gostar do meu jeito certo
meu jeito não é errado nem correto
é só gostar dele que se percebe
e frases soltas são assim
pensamentos incomlpetos
que deveriam fazer um escrito
em prosa, jamais verso
eu não sei escrever nada do que sinto
apenas jogar palavras
mas não sei jogar com elas
deveria aprender
mas o meu jeito é assim ser
não sendo e sabendo o que não devo

ninguém sabe por onde andam meus pensamentos. ninguém pode imaginar como eu me sinto... porque tudo isso é meu e apenas meu. não sei me controlar porque muitas vezes não quero. sei que algumas coisas me fazem, assim, sofrer... mas, como já foi percebido, nisso eu tenho prazer. ao menos posso dizer 'sofro' e não ser mentira. então digo: sofro. e completo: porque quero, porque procuro, porque invento. invento o sofrimento que verdade é para mim e depois jogo-o para fora e quero torná-lo realidade. mas não é assim tão fácil fazer crêr aos outros que o sofrimento que podem me fazer sem o que fazem seria real... o sofrimento de sentir-se só. 'a solidão é para poucos', li isso de um amigo meu. concordo, viu? eu soube assim ser e posso voltar a aprender - porque nunca se esquece realmente apesar de desaprender um pouco.

esse desabafo está em lugar errado, não deveria estar aqui. sequer deveria existir. saia! ... não saiu. acho que vou conversar comigo um pouco. mas é só comigo que quero conversar... não me culpe se eu chorar.

se eu fosse mais nervosa. se eu explodisse ao invés de implodir. poderia ser que sofresse menos. ou seria sofrer de uma maneira diferente...

said and done Unknown  # 8:13 PM 0 comments

niedziela, lipca 06, 2003

lhufas 

às vezes eu acho que tenho problemas mentais. mas só às vezes.

said and done Unknown  # 8:21 PM 0 comments

pensamentos aleatórios 

pensamentos repentinos que não têm significado quando saem. mas podem adquirir qualquer sentido, basta procurá-lo. todos têm a liberadde de interpretação.

«podemos esquecer o que nos foi dito mas jamais esquecemos o que não foi»

said and done Unknown  # 7:56 PM 0 comments

czwartek, lipca 03, 2003

coisas do 'de vez em quando'... 

eu gostaria que lessem o que leio e entedessem como eu entendo. quem sabe se assim não poderiam compreender a minha compreensão e aprender como secar o mar de lágrimas do qual cerco a minha ilha. assim seria a maneira de entrar em mim e saber meus pensamentos. já que todos têm medo de se molhar...

said and done Unknown  # 9:01 PM 0 comments

não tem jeito 

"tristeza não tem fim... felicidade sim..."

said and done Unknown  # 8:53 PM 0 comments

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