sentimental?
martelando m minha cabeça essas duas. e uma frase antes: «
apenas eu mesmo me canto, sem encanto»
primeiro, o nosso querido chico:
"
Já lhe dei meu corpo, minha alegria
Já estanquei meu sangue quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta pro desfecho da festa
Por favor
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água"
e à vóz do nosso toquinho:
"
Você abusou,
tirou partido de mim, abusou
Mas não faz mal, é tão normal ter desamor
É tão cafona, sofredor
Que eu já nem sei se é meninice ou cafonice o meu amor
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos que não usam o coração como expressão
Você abusou,
tirou partido de mim, abusou
Que me perdoem se eu insisto neste tema
Mas não sei fazer poema ou canção
Que fale de outra coisa que não seja o amor
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos que não usam o coração como expressão"
são as pequininas traduções musicais que faço para as palavras e atos. não meus. atribuo essas à outra pessoa. as minhas nada passam de súplicas e murmúrios que imploram um perdão impossível. existem aquelas coisas que nem mesmo o mais podre, que de tudo já fez e tem idéia de como é, poderia perdoar: a falta de uma palavra. o homem - ou mulher - perde o que lhe deveria ser mais sacro: a honra.
da palavra contrapondo os atos. não posso suplicar um perdão, imediato ou tardio. posso apenas esperar. efetivamente mudar. ou então...