acendam as velas!
não deixe sua chama amarelar...
isso, assim, bem cinza...
abaixe um pouco esta chama, não pode ficar muito claro, prejudica a minha visão, a minha pele, o meu raciocínio...
isso. agora posicione aquele espelho mais para a esquerda.
não tão alto, imbecil!
me desculpe, não deveria gritar assim... me acostumei a escrever usando este espelho e ele deve ficar...
perfeito! não sei o que seria das minhas noites sem sua alma a me acompanhar...
agradeço os comentários sobre o template. os erros serão corrigidos, i promisse.
há um bocado de
mim impregnado em cada canto destas palavras,
em cada letra deste template, em cada som deste teclado em cada zunido deste cooler, em cada vibração deste ronco, em cada passo que dou em direção ao meu fim...
para onde fica o fim? para que lado devo ir para voltar ao recomeço de tudo? ando em círculos e até hoje não passei pela mesma árvore. sempre vendo caminhos novos. ando em círculos.
e rodopiando em seus braços, na valsa eterna do viver... deixe-me refazer tudo o que fiz. quero me deitar junto a você. daquele nosso jeito estranho, eu no chão e você no teto.
e nos olhamos e vemos como podemos ser iguais. e o teto desce e tudo o que é igual também fica diferente. encaixe.
a pura nudez do
espírito cansado, de cabeça baixa e olhar assustado, ela (a nudez) se fez apenas com o olhar, o vibrar sólido do ar que o rodeia, a mente sobre a mente.
mentiras...
vista seu sonho e pode ir-se embora. aqui teremos apenas a realidade biológica de um ser meio pastoso meio gelatinoso. o mundo é pequeno demais para o espaço de um ser unicelular...